TARDE DE PROTESTOS NO DIA 13/03/15.
ATO EM DEFESA DA PETROBRÁS SEGUE PACIFICAMENTE EM SÃO PAULO
Iniciado por volta das 13 horas , o protesto convocado por
CUT (central única dos trabalhadores) , MST (movimento dos trabalhadores rurais
sem-terra), UNE (união nacional dos estudantes)
e outros movimentos sociais na principal avenida da capital paulista se
concentrou em frente á sede da Petrobrás.
O mote principal do ato , que também ocorreu em pelo menos outros
23 estados e no DISTRITO FEDERAL , era a
“defesa” da estatal, “dos direitos dos
trabalhadores “ , da “democracia” e da “reforma política” . Entre as reivindicações,
a retirada das medidas provisórias 664 e 665, que alteram as regras de acesso a
benefícios sociais , como seguro-desemprego, abono salarial , pensão por morte
e auxilio-doença.
Na pratica , contudo , embora pontuadas nos discursos das
lideranças sindicais do alto dos carros de som, as críticas ás recentes medidas
de ajustes fiscal perderam espaço para manifestações de apoio á Dilma e contra
o impeachment, numa espécie de resposta antecipada ao protesto antigoverno
previsto para o mesmo local no próximo domingo.
Cartazes, adesivos e bandeiras traziam o rosto da presidente,
enquanto manifestantes entoavam mensagens de apoio á chefe do Executivo.
“Quem não pula é golpista” , gritava alguns. “Pode chover,
pode molhar, ninguém segura a resistência popular “, bradavam outros.
“Eu vim defender a democracia brasileira pela qual nós
lutamos e companheiros morreram. E hoje nós vemos aí uma questão de golpe , querem
tirar uma presidente que foi legitimamente eleita” , disse á bbc Brasil o
metalúrgico e estudante de direito
Manuel Domingos , de 40 anos.
Os manifestantes também aproveitaram para criticar os Estados Unidos e o capital estrangeiro.
O vendedor Ricardo Tezotti, de 41 anos , aproveitava para
testar a popularidade de suas faixas amarelas para cabeça que estampavam, em
glitter, as frases “impeachment já” e “fora Dilma” . Ele costuma produzir o
mesmo tipo de faixas com nomes de artistas internacionais para vender diante de
estádios e casa de show, mas decidiu se preparar para o ato contra a presidente
no dia 15.
“Simpatizo com a causa , mas fiz (as faixas) porque vi que ia
ser um evento grande. Já vendi mais de mil faixas como essa a R$5”, disse ele á
BBC BRASIL.
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